A consciência é determinada pela realidade social.
Vida cotidiana é insuprimível.
Determinações fundamentais da vida cotidiana:
Heterogeneidade
Imediaticidade
Superficialidade extensiva
Pragmatismo; materialismo espontâneo; critério da verdade
confunde-se com o da verdade; ser singular; espaço de alienação.
Consciência individual e imediata; senso comum; forma
acrítica e rudimentar de conhecer o mundo; intuições críticas; ações imediatas,
desarticuladas e pontuais.
Alienação, no MPC, caracteriza a vida cotidiana e a
consciência ali desenvolvida.
Alienação: processo mediante o qual sujeito e objeto se
separam, e tornam alheios, estranhos; separação entre produtor e seu produto;
alienação da atividade mesma da produção.
Alienação – Dimensões:
- na relação do trabalhador com o produto do seu trabalho;
perda do produto do trabalho; exploração; expropriação.
- na relação do trabalhador com o ato da produção; alienação
do controle e determinação do próprio processo de produzir objetos; subsunção
real.
- na relação do trabalhador com o ser social: alienação na
compreensão de si próprio, da natureza e da realidade social.
Quatro aspectos constitutivos da alienação:
a) a alienação do homem em relação à natureza;
b) alienação de si mesmo assim como de sua espécie;
c) alienação do próprio corpo (transformado em mercadoria,
que vende ao capital), da sua vida intelectual, da sua vida humana;
d) alienação do homem em relação ao homem.
Consciência alienada: incapaz de compreender criticamente o
mundo e de transformá-lo.
Consciência sindical; nível reivindicatório; consciência em
si; superação parcial da alienação; crítica imediata, vivencial, espontânea;
experiência direta dos sujeitos.
Desenvolvimento de uma identidade e uma consciência
reivindicatória que deriva numa ação grupal reivindicatória; exemplo:
consciência sindical e luta sindical; caráter reformista.
Passagem da consciência reivindicatória para uma consciência
da totalidade da realidade social; transição da “classe em si” à “classe para
si”; elevação da consciência sindical à consciência político-universal.
Três momentos do grau de organização e consciência
ideopolítica:
Econômico-corporativo: toma consciência dos seus interesses,
mas não desenvolve unidade;
Sindicalista: atinge a consciência da solidariedade de
interesses entre todos os membros do grupo social, mas ainda no campo meramente
econômico;
Consciência de classe, fase hegemônica: consciência de que
os próprios interesses corporativos superam o círculo corporativo; fase mais
estritamente política.