ECMS – Capítulo 2

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A consciência é determinada pela realidade social.
Vida cotidiana é insuprimível.
Determinações fundamentais da vida cotidiana:
Heterogeneidade
Imediaticidade
Superficialidade extensiva
Pragmatismo; materialismo espontâneo; critério da verdade confunde-se com o da verdade; ser singular; espaço de alienação.
Consciência individual e imediata; senso comum; forma acrítica e rudimentar de conhecer o mundo; intuições críticas; ações imediatas, desarticuladas e pontuais.
Alienação, no MPC, caracteriza a vida cotidiana e a consciência ali desenvolvida.
Alienação: processo mediante o qual sujeito e objeto se separam, e tornam alheios, estranhos; separação entre produtor e seu produto; alienação da atividade mesma da produção.
Alienação – Dimensões:
- na relação do trabalhador com o produto do seu trabalho; perda do produto do trabalho; exploração; expropriação.
- na relação do trabalhador com o ato da produção; alienação do controle e determinação do próprio processo de produzir objetos; subsunção real.
- na relação do trabalhador com o ser social: alienação na compreensão de si próprio, da natureza e da realidade social.
Quatro aspectos constitutivos da alienação:
a) a alienação do homem em relação à natureza;
b) alienação de si mesmo assim como de sua espécie;
c) alienação do próprio corpo (transformado em mercadoria, que vende ao capital), da sua vida intelectual, da sua vida humana;
d) alienação do homem em relação ao homem.
Consciência alienada: incapaz de compreender criticamente o mundo e de transformá-lo.
Consciência sindical; nível reivindicatório; consciência em si; superação parcial da alienação; crítica imediata, vivencial, espontânea; experiência direta dos sujeitos.
Desenvolvimento de uma identidade e uma consciência reivindicatória que deriva numa ação grupal reivindicatória; exemplo: consciência sindical e luta sindical; caráter reformista.
Passagem da consciência reivindicatória para uma consciência da totalidade da realidade social; transição da “classe em si” à “classe para si”; elevação da consciência sindical à consciência político-universal.
Três momentos do grau de organização e consciência ideopolítica:
Econômico-corporativo: toma consciência dos seus interesses, mas não desenvolve unidade;
Sindicalista: atinge a consciência da solidariedade de interesses entre todos os membros do grupo social, mas ainda no campo meramente econômico;
Consciência de classe, fase hegemônica: consciência de que os próprios interesses corporativos superam o círculo corporativo; fase mais estritamente política.