PRINCÍPIOS DE GESTÃO - Capítulos 24 e 25

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LIDERANÇA

Capacidade gerencial e capacidade de liderança
Liderança: processo de influência dirigido para modelar o comportamento de outras pessoas
Pessoas que são tanto líderes quanto gerentes são um recurso valioso e bastante escasso.
Desafios da Liderança:
Clientela múltipla: o líder deve tentar lidar, simultaneamente, com diversas pessoas e grupos diferentes de uma maneira que venha a ser relativamente aceitável para todos os envolvidos.
Decisões impopulares: os líderes, ocasionalmente, precisam tomar decisões impopulares; a marca de um bom líder é reconhecer quando essas decisões devem ser tomadas e ter a perseverança para leva-as a efeito.
Mostrar sensibilidade ao ambiente externo e ser um bom leitor dos ambientes em que opera.
Diversidade: lidar com outros grupos compostos de membros crescentemente mais diversificados.
Outros desafios:
Dar bons exemplos
Monitorar continuamente as situações
Desenvolver o potencial dos empregados na organização
Ser éticos nos negócios
Liderança ética e êxito nos negócios devem andar de mãos dadas.
A base da liderança é o poder. Líderes têm poder sobre seus seguidores.
Tipos de poder:
Poder legítimo: autoridade.
Poder de recompensa: conceder e negar vários tipos de recompensas; aumentos salariais, elogios, reconhecimento e designações para funções importantes.
Poder coercitivo: impor submissão por meio de ameaça psicológica, emocional ou física; reprimendas verbais, suspensões disciplinares, multas, destituições, perda de privilégios e excessiva crítica pública.
Poder de especialização: poder baseado em reconhecimento e perícia.
Poder referente: distingue líderes de não-líderes; baseia-se na identificação pessoal, imitação e carisma.
Resultados do poder:
Comprometimento: quando o gerente é também um líder, as pessoas se comprometem e respondem favoravelmente;
Submissão: os empregados executam o que foi pedido, mas não têm nenhum interesse no resultado;
Resistência: os empregados resistem ativamente à tentativa de influenciá-los.
Comportamentos de liderança:
Comportamento centrado na tarefa: o líder se envolve em estreita supervisão, monitorando e controlando o desempenho;
Comportamento centrado no empregado: atingir níveis elevados de desempenho criando um senso de espírito de equipe; atingir níveis elevados de desempenho.
Comportamento de estrutura inicial: fazer com que o trabalho seja realizado.
Comportamento de consideração: envolve satisfação do empregado e amizade.
Comportamento de líder:
Construir relações
Dar e procurar informações
Tomar decisões
Influenciar pessoas
Líderes precisam ter:
Habilidade interpessoais, comunicação, poder de persuasão, tato, habilidades conceituais, resoluções de problemas, habilidades técnicas e administrativas.
Estilo de liderança: combinações de habilidades e comportamentos.


CONTROLE

Controlar é fazer com que algo aconteça do modo como foi planejado; planejamento e controle são funções praticamente inseparáveis.
Os gerentes devem manter-se informados sobre como anda o desempenho dos sistema e realizar mudanças corretivas sempre que necessário.
Controle: esforço sistemático da administração dos negócios para comparar o desempenho com o padrão, os planos e as metas preestabelecidas para determinar se o desempenho está de acordo com esses padrões.
Tomar toda e qualquer ação corretiva necessária para garantir que os funcionários e outros recursos da empresa sejam utilizados da maneira mais eficaz e eficiente na realização dos objetivos da empresa.
Processo de controle:
Medição do desempenho
Comparação entre o desempenho medido e os padrões
Tomada de ações corretivas

Tipos de controle:
Prévio: antes da realização do trabalho (políticas, procedimentos e regras)
Simultâneo: durante a realização do trabalho
Feedback: desempenho da empresa no passado

Controle definido de acordo com o nível de planejamento:
Controle estratégico: controle da estratégia
Controle Gerencial: controle da tática

Controle Operacional: controle das operações

ECONOMIA POLÍTICA - Capítulo 7

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As crises capitalistas

A história do desenvolvimento do capitalismo é a história de uma sucessão de crises econômicas. Períodos de expansão e crescimento bruscamente cortados por depressões, falências.

Caráter ineliminável das crises. A crise é constitutiva do capitalismo. Não existiu, não existe e não existirá capitalismo sem crise.

Crises pré-capitalistas: crises de subprodução de valores de uso.
Crise capitalista: superprodução de valores de uso.

D -- M -- D' – a crise é a interrupção desse movimento: a mercadoria produzida não se converte em (mais) dinheiro; interrupção do processo de acumulação.

Entre uma crise e outra decorre o ciclo econômico.

Quatro fases:

- Crise
- Depressão
- Retomada
- Auge

Causas mais determinantes das crises:

- Anarquia da produção;
- Queda da taxa de lucro
- Subconsumo das massas trabalhadoras

Contradição fundamental do MPC: produção socializada e apropriação privada.

ECONOMIA POLÍTICA - Capítulo 6

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O movimento do capital não se reduz a sua rotação.

Separação do capital total em capitais específicos: industrial, bancário e comercial.
A concorrência é um importante componente da dinâmica do MPC.

A taxa de lucro não se identifica com a taxa de mais valia:

Taxa de mais valia:

          m
m´ = -----
          v


Taxa de lucro:

        m
p = -----
     c + v


A taxa de lucro é sempre inferior à taxa de mais valia. A rentabilidade de uma empresa é determinada pela sua taxa de lucro.

Migração do capital.

A dinâmica capitalista engendra uma tendência ao nivelamento das taxas de lucro, dando origem a uma taxa média de lucro.

O valor de troca de uma mercadoria se exprime pela fórmula c + v + m. A partir do momento em que o movimento do capital estabelece uma certa taxa média de lucro, as mercadorias deixam de ser vendidas pelo equivalente de seu valor (c + v + m); elas passam a ser vendidas pelo equivalente do capital investido (c e v) mais a taxa média de lucro (p’); a fórmula passa a ser c + v + p’ e expressa o que se denomina preço de produção.

Tendência à queda da taxa de lucro. O mesmo movimento que atende ao interesse particular de cada capitalista é o que colide com interesse do conjunto dos capitalistas. Um capitalista inovador introduz um método produtivo que reduz seus custos, mas vende o produto pelo preço de mercado. A pressão da concorrência obriga os outros capitalistas a adotarem o novo método; assim que ele está generalizado cai o preço de mercado e desaparece a vantagem obtida pelo capitalista inovador.

Na medida em que cada capitalista tende a maximizar seus lucros, a taxa de lucro tende a cair. A produção capitalista, no seu próprio desenvolvimento, engendra barreiras e obstáculos à sua expansão.


Princípios de Gestão - Capítulo 23

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DESENHO ORGANIZACIONAL: entender a forma de organização; configuração global do cargos e inter-relações entre as funções dentro de uma organização.
Desenho organizacional pode ser representado por meio de um organograma.
Organograma: retrato ou mapa de uma organização.

Desenho burocrático: burocracia; conjunto de diretrizes que, se seguidas, resultariam em organizações eficientes e eficazes; criação de um sistema de autoridade formal e legítimo.
Diretrizes da burocracia: Divisão de trabalho;
Conjunto coerente de regras;
Regras impessoais e rigidamente impostas;
Clara cadeia de comando: todos devem se reportar a um, e somente um, supervisor direto;
Os negócios precisam ser conduzidos de maneira impessoal;
As promoções dentro da organização devem basear-se na perícia técnica e no desempenho;
Registros cuidadosos devem ser mantidos.
O termo burocracia passou a conotar tomada de decisões rotineiras e lentas.
Desenho do Sistema 4

Elementos situacionais que afetam o desenho apropriado de uma organização: tamanho, tecnologia, ambiente.
Cabe ao gerente analisar efetivamente estes três fatores e combiná-los ao desenho da organização.
Desenho funcional – Formato U; baseia-se na departamentalização funcional; abordagem unitária ou uniforme para o desenho; uso de especialização funcional; coordenação centralizada;
Desenho conglomerado – Formato H: encontrado em uma organização que cresceu por meio do desenvolvimento de linhas de produto novas; holding companies de grupos de diversos produtos.
Desenho divisional – Formato M: características multidivisionais; popular em organizações multinacionais; combina uma abordagem de departamentalização por produtos com estratégia de unidade estratégica de negócios; cada divisão tem seu próprio mercado, competidores, seus próprios fornecedores, campanhas publicitárias.
Desenho matricial: sobreposição de departamentalização por produtos em uma departamentalização funcional ou locacional existente; flexível; melhora a motivação; promove o desenvolvimento de recursos humanos.
Cultura corporativa: experiências, histórias, crenças, normas e ações compartilhadas que caracterizam uma organização e influenciam seu desenho.
Determinantes da cultura: valores, história, visão.
Componentes da cultura: experiências compartilhadas, histórias compartilhadas, crenças compartilhadas, normas compartilhadas, ações compartilhadas.
Consequências da cultura: causa impacto na eficácia organizacional; constitui um guia para a ação dos funcionários.
 Aspectos da cultura: criar e transmitir uma cultura clara, forte e não arrogante; deve fazer parte da estratégia; deve ser adaptável para responder a mudanças no ambiente da organização.


Princípios de Gestão - Capítulo 22

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Processo de Organização: criar novas tarefas, agrupá-las sob novas funções administrativas e delegar autoridade a esses gerentes;  novas circunstâncias, oportunidades e ameaças sempre levam a modificações e ajustes na organização.
Componentes e conceitos fundamentais da organização:
Desenhar tarefas: especialização de tarefas; agrupá-las em categorias significativas; departamentalização; facilita a supervisão e coordenação.
Autoridade e responsabilidade: delegação; descentralização.
Organizar para obter eficácia grupal.
Desenho de tarefas: processo de determinar quais procedimentos e operações devem ser executados pelos empregados em cada função.
Especialização de tarefas: vantagens e desvantagens; permite a cada empregado tornar-se um especialista; permite aos gerentes exercer maior controle sobre os empregados; facilita o desenvolvimento de equipamentos e ferramentas que podem aumentar a eficiência; é possível haver superespecialização; tédio e insatisfação no trabalho.
Alternativas à especialização:
Rotação de tarefas: movimentar os funcionários sistematicamente de uma tarefa para outra; é usada como uma maneira de treinar os empregados em uma variedade de habilidades.
Ampliação de tarefas: adicionar mais atividades à tarefa.
Enriquecimento de tarefas: mais atividades para executar e mais liberdade de escolha em relação a como realizá-las.
Agrupamento de tarefas: agrupamento em conjuntos lógicos; tornam mais fácil coordenar e integrar atividades e, portanto, realizar as metas da organização; departamentalização; agrupamentos mais comuns: por função, por produto e por localização.
Departamentalização por função: agrupa empregados que estão envolvidos nas mesmas funções ou em funções muito similares; departamentalização funcional.
Departamentalização por produto ou por processo: agrupam todas as atividades associadas a produtos individuais ou grupos de produto ou processos estreitamente relacionados.
Departamentalização por localização
Departamentalizar por cliente
O tempo também serve como base para departamentalização; três turnos.
Determinação de como a autoridade e a responsabilidade serão gerenciadas; nível individual: delegação; nível organizacional: descentralização.
Delegação: processo por meio do qual o gerente atribui uma parte de sua tarefa àqueles que se reportam a ele.
Passos da delegação: designar a incumbência: o gerente define o dever dos empregados para executar uma tarefa.
Conceder a autoridade necessária para realizar a tarefa.
Criar responsabilidade: o membro do grupo incorre em uma obrigação de executar a tarefa.
Descentralização: resultado da máxima delegação em todas as partes da organização; centralização: poder e controle são sistematicamente mantidos no topo da organização.
Descentralização: quanto o ambiente é complexo e incerto; quando as decisões são relativamente de importância mais reduzida.
Centralização: quando o ambiente é mais estável; quando a matriz quer manter o controle; quando as decisões são mais significativas.
Descentralização: acelerar a tomada de decisões; garantir respostas rápidas.
Eficácia grupal: grupos envolvem uma rede complexa de inter-relações, e a complexidade dessa rede se eleva grandemente à medida que o grupo se torna maior.
Amplitude administrativa; “altura” da organização; grande amplitude administrativa: poucos níveis de administração – organização plana; pequena amplitude administrativa adiciona mais camadas de administração – organização vertical.
Organizações planas: maior comunicação entre a administração de nível superior e a de nível inferior; mais arejada, leve, eficiente e eficaz.
À redução do número de níveis em uma organização dá-se o nome de downsizing.
Fatores que influenciam a Eficácia Grupal:
- competência
- dispersão física
- preferências
- similaridade das tarefas
- existência de trabalho não relacionado a supervisão
- interação
- padronização
- frequência de novos problemas
Funções de linha: estão na cadeia de comando direto, com responsabilidade específica pela realização das metas da organização.

Funções staff: postos fora da cadeia de comando direto que têm natureza consultiva e de apoio; auxiliar os gerentes de linha.

TRABALHO E SOCIABILIDADE - Texto 4 - Ricardo Antunes -

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PROFUNDAS MUDANÇAS E TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO: DÉCADA DE 80 - Salto tecnológico; automação, robótica, microeletrônica.

Cronômetro e produção em série e de massa são substituídos pela “especialização flexível”, “acumulação flexível”, “toyotismo”.

FORDISMO: forma pela qual a indústria e o processo de trabalho se consolidaram ao longo do século XX; produção em massa; linha de montagem; produtos mais homogêneos; controle dos tempos e movimentos pelo cronômetro; produção em série; trabalho parcelar; fragmentação das funções; separação entre elaboração e execução no processo de trabalho; constituição/consolidação do operário-massa, do trabalhador coletivo fabril; sujeição do trabalhador: lógica despótica.

TOYOTISMO: substitui o padrão fordista dominante; recusa a produção em massa; produção conduzida diretamente pela demanda; produção variada, diversificada e pronta para suprir o consumo; melhor aproveitamento possível do tempo de produção; trabalhador polivalente; necessidade de o trabalhador operar simultaneamente com várias máquinas; desespecialização e polivalência dos operários; trabalhadores multifuncionais; aumentar a produção sem aumentar o número de trabalhadores; intensificação da exploração do trabalho; desregulamentação e flexibilização dos direitos trabalhistas; sujeição do trabalhador: lógica consensual, envolvente, participativa, manipulatória; aparência de eliminação da distância entre elaboração e execução.

TRABALHO E SOCIABILIDADE – TEXTO 3 - ANTUNES, R. TRABALHO E ESTRANHAMENTO.

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Realização do Ser Social – produção e reprodução da sua existência – Trabalho – ato de produção e reprodução da vida humana – a partir do trabalho o homem torna-se ser social.

Capacidade teleológica do ser social – põe em movimento formas distinguidoras da atividade mecânica animal, configurando previamente o processo de trabalho. Momento distinguidor, separatório = manifestação do ato consciente.

Teleologia x causalidade – contraditoriedade presente no processo social: formular teleologias sobre as alternativas possibilitadas pela realidade, o que restringe e limita as possibilidades e alternativas da ação teleológica (p.122).

O trabalho mostra-se como momento fundante de realização do ser social, condição para a sua existência; é o ponto de partida para a humanização do ser social e o motor decisivo do processo de humanização do homem (123).

Tal como se objetiva na sociedade capitalista, o trabalho é degradado e aviltado. Torna-se estranhado. O que deveria se constituir em finalidade básica do ser social – a sua realização na e pelo trabalho – é pervertido e depauperado. O processo de trabalho se converte em meio de subsistência. A força de trabalho torna-se, como tudo, uma mercadoria, cuja finalidade vem a ser a produção de mercadorias. O que deveria ser a forma de realização do indivíduo reduz-se à única possibilidade de subsistência do despossuído. Desfigurado, o trabalho torna-se meio e não “primeira necessidade” de realização humana. Como resultante da forma do trabalho na sociedade capitalista tem-se a desrealização do ser social. (p. 124)

Sob o capitalismo, o trabalhador repudia o trabalho; não se satisfaz, mas se degrada; não se reconhece, mas se nega. “Daí que o trabalhador só se sinta junto a si fora do trabalho e fora de si no trabalho. Sente-se em casa quando não trabalha e quando trabalha não se sente em casa. O seu trabalho não é, portanto, voluntário, mas compulsório, trabalho forçado. Não é a satisfação de uma necessidade, mas somente um meio para satisfazer necessidades fora dele”. (p. 125)

“Meu trabalho seria livre projeção exterior de minha vida, portanto, desfrute de vida. Sob o pressuposto da propriedade privada é estranhamento de minha vida, posto que trabalho para viver, para conseguir os meios de vida. Meu trabalho não é vida”. (p. 125)

O trabalho como uma atividade vital, verdadeira, desaparece: “Uma vez pressuposta a propriedade priva, minha individualidade torna-se estranhada até tal ponto, que esta atividade se torna odiosa, um suplício e, mais que atividade, aparência dela; por conseqüência, é também uma atividade puramente imposta e o único que me obriga a realizá-la é uma necessidade extrínseca e acidental, não a necessidade interna e necessária”. O estranhamento remete, pois, à idéia de barreiras sociais que obstaculizam o desenvolvimento da personalidade humana. Tem-se como retrato não o pleno desenvolvimento do ser, mas a sua redução ao que é instintivo e mesmo animal. O trabalhador sente-se livremente ativo em suas funções animais (comer, beber, procriar etc.) e em suas funções humanas sente-se como um animal. O que é próprio da animalidade se torna humano e o que é humano torna-se animal (p. 125-6).

Estranhado frente ao produto de seu trabalho e frente ao próprio ato de produção da vida material, o ser social se torna um ser estranho frente a ele mesmo: o homem estranha-se do próprio homem. Torna-se estranho em relação ao gênero humano. O homem se converte em um simples meio para outro homem; um meio para a satisfação de seus fins privados. Não se verifica o momento de identidade entre o indivíduo e o gênero humano.

O indivíduo é confrontado com meros objetos (coisas, mercadorias), quando seu “corpo inorgânico” – “natureza trabalhada” e capacidade produtiva externalizada – foi dele alienado.

Estranhamento na sociabilidade contemporânea – esfera do consumo – manipulação das necessidades de consumo – formas complexas de estranhamento.

ECONOMIA POLÍTICA – CAPÍTULO 5

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Reprodução simples - Reprodução ampliada

Acumulação de capital – conversão de mais-valia em capital; depende da exploração da força de trabalho

Movimento do capital – Rotação do capital – três momentos: dois na circulação e um na produção. Tempo de rotação de um dado capital é igual à soma de seu tempo de circulação e de seu tempo de produção.

O interesse do capitalista consiste em reduzir ao máximo o tempo de rotação do seu capital; quanto menor o tempo de rotação, mais reinvestimentos podem ser feitos; interessa ao capitalista o maior número de rotações no menor espaço de tempo.

A tendência do capital, em seu movimento, é de concentrar-se: cada vez mais capital é necessário para produzir mais mais-valia – concentração do capital.

Aumento de capital pela fusão de vários outros – centralização do capital: união de capitais já existentes.

Exército Industrial de reserva: um grande contingente de trabalhadores desempregados, que não encontra compradores para sua força de trabalho; “população excedentária” ou “superpopulação relativa”. Causa: elevação da composição orgânica do capital. Consequências: desemprego, pauperização, questão social.

O desemprego em massa não resulta do desenvolvimento das forças produtivas, mas sim do desenvolvimento das forças produtivas sob as relações sociais de produção capitalistas.

ECONOMIA POLÍTICA - Capítulo 4

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LUCRO: força motriz do MPC; capitalistas só existem se tiverem no lucro a sua razão de ser; o lucro do capitalista provém de processos ocorrentes na esfera da produção; a mais-valia concretiza a forma típica que o excedente econômico adquire no MPC.

COMPOSIÇÃO ORGÂNICA DO CAPITAL

CAPITAL CONSTANTE X CAPITAL VARIÁVEL

Valor da força de trabalho é determinado pelo tempo de trabalho necessário para produzir os bens que permitem a sua reprodução.

Utilização capitalista da força de trabalho: comprando a força de trabalho, o capitalista tem o direito de dispor do seu valor de uso, de dispor de sua capacidade de trabalho, capacidade de movimentar os meios de produção.

Força de trabalho possui uma qualidade única: cria valor; ao ser utilizada, ela produz mais valor que o necessário para reproduzi-la, ela gera um valor superior ao que custa.

O capitalista paga ao trabalhador o equivalente ao valor de troca da sua força de trabalho e não o valor criado por ela na sua utilização (uso) – e este último é maior do que o primeiro. O capitalista compra a força de trabalho pelo seu valor de troca e se apropria de todo o seu valor de uso.

O capitalista emprega a força de trabalho para que deste emprego resulte um produto superior ao valor que desembolsou ao comprá-la; a força de trabalho, durante a jornada de trabalho, produz mais valor que aquele necessário a sua reprodução; a relação capital/trabalho consiste na expropriação do excedente devido ao produtor direto; nesta relação de EXPLORAÇÃO se funda o MPC.

TRABALHO CONCRETO: trabalho que cria valor de uso, trabalho útil.

TRABALHO ABSTRATO: dispêndio de energia física e psíquica; trabalho concreto reduzido a trabalho em geral;

TEMPO DE TRABALHO SOCIALMENTE NECESSÁRIO
X
TEMPO DE TRABALHO EXCEDENTE

PRODUÇÃO DE MAIS-VALIA ABSOLUTA: extensão na jornada de trabalho; jornada mais longa significa mais trabalho excedente.

PRODUÇÃO DE MAIS-VALIA RELATIVA: intensificação do ritmo de trabalho; sem alterar a duração da jornada; reduzir o trabalho necessário.

No MPC, o trabalho é, além de processo de criação de valor, processo de valorização do capital; a criação de valor opera-se no tempo de trabalho necessário ; a valorização opera-se no tempo de trabalho excedente.

SUBSUNÇÃO FORMAL DO TRABALHO AO CAPITAL: cooperação

SUBSUNÇÃO REAL DO TRABALHO AO CAPITAL: manufatura; grande indústria; divisão do trabalho.

TRABALHADOR COLETIVO: conjunto de envolvidos na produção, desempenhem eles atividades manuais ou não.

TRABALHO PRODUTIVO X TRABALHO IMPRODUTIVO

A determinação do caráter produtivo ou não do trabalho relaciona-se ao fato de ele criar valor que pode ser apropriado por capitalistas.


--> Mp
D --> M ............ P --> M’ --> D’
--> F

ECONOMIA POLÍTICA - CAPÍTULO 3

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MERCADORIA: objeto externo ao homem; satisfaz necessidades humanas; VALORES DE USO que podem ser reproduzidos; valor de uso que se produz para a TROCA, para a venda; unidade que sintetiza valor de uso e VALOR DE TROCA.

A produção de mercadorias tem como condições indispensáveis a DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO e a PROPRIEDADE PRIVADA DOS MEIOS DE PRODUÇÃO.

PRODUÇÃO MERCANTIL SIMPLES: trabalho pessoal do proprietário; fato de os produtores diretos serem os proprietários dos meios de produção; não implicava relações de exploração; mercado restrito, local; o produtor levava ao mercado a sua mercadoria para vendê-la e obter outras mercadorias.



M --> D --> M

MERCADORIA --> DINHEIRO --> OUTRA MERCADORIA



A mercadoria passava das mãos do produtor às do consumidor.

Ampliação das atividades comerciais; constituição de mercados cada vez maiores; comerciantes se introduzem entre produtor e consumidor. CAPITAL COMERCIAL.



D --> M --> D+

DINHEIRO --> MERCADORIA --> DINHEIRO ACRESCIDO


PRODUÇÃO MERCANTIL CAPITALISTA: propriedade dos meios de produção não cabe ao produtor direto, mas ao capitalista; desaparece o trabalho pessoal do proprietário; o capitalista é proprietário dos meios de produção, mas não é ele quem trabalha – ele compra a força de trabalho; assenta na EXPLORAÇÃO da força de trabalho; os ganhos do capitalista estão na exploração do trabalho; funda-se sobre o trabalho assalariado.


D --> M --> D’

DINHEIRO --> MERCADORIA --> DINHEIRO ACRESCIDO


D+ = dinheiro + lucro

D’ = dinheiro + MAIS-VALIA - acréscimo de valor gerado na produção.

VALOR de uma mercadoria: quantidade de trabalho socialmente necessário exigido para a sua produção.

DINHEIRO: mercadoria especial na qual todas as outras expressam o seu valor; o valor de uma mercadoria, expresso em dinheiro, é o seu preço.

ECONOMIA POLÍTICA - CAPÍTULO 2

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CATEGORIAS BÁSICAS DA ECONOMIA POLÍTICA

COMUNIDADE PRIMITIVA -- coleta de vegetais, caça eventual, nomadismo. As atividades de seus membros eram comuns, seus resultados eram partilhados por todos e não havia propriedade privada de nenhum bem.

DISSOLUÇÃO DA COMUNIDADE PRIMITIVA -- elementos principais: domesticação de animais e surgimento da agricultura; significativas transformações na relação com a natureza: resultado da ação dos homens sobre a natureza permitiram uma produção de bens que ultrapassava as necessidades imediatas da sobrevivência de seus membros.

Estava surgindo o EXCEDENTE ECONÔMICO: a comunidade começava a produzir mais do que carecia para cobrir suas necessidades imediatas; Excedente econômico é diferença entre o que a sociedade produz e os custos dessa produção; assinala o aumento da produtividade do trabalho.

POSSIBILIDADE DE ACUMULAR OS PRODUTOS DO TRABALHO.

Produzem-se bens que destinam-se à troca com outras comunidades.

Está nascendo a MERCADORIA; as primeiras formas de TROCA.

A possibilidade da acumulação abre a alternativa de EXPLORAR o trabalho humano.

Com a exploração, a comunidade se divide em classes antagônicas: aqueles que produzem o conjunto dos bens (os produtores diretos) e aqueles que se apropriam dos bens excedentes (os apropriadores do fruto do trabalho dos produtores diretos).

COMUNIDADE PRIMITIVA

-- ESCRAVISMO

-- FEUDALISMO

-- REVOLUÇÃO BURGUESA



FORÇAS PRODUTIVAS -- processo de trabalho


DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO -- repartição do trabalho


As forças produtivas operam dentro de relações determinadas entre homens e natureza: de caráter técnico e de caráter social.


RELAÇÕES DE PRODUÇÃO


RELAÇÕES TÉCNICAS DE PRODUÇÃO -- características técnicas do processo de trabalho; controle ou domínio que os produtores diretos têm sobre o processo de trabalho e seus meios.

Estas relações se subordinam às RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO, que são determinadas pelo regime de propriedade dos meios de produção fundamentais.

Se a propriedade dos meios de produção é coletiva, tais relações são de cooperação e ajuda mútua; se tal propriedade é privada, são de antagonismo, havendo exploração.

A propriedade privada dos meios de produção cria dois grupos: os proprietários e os não-proprietários dos meios de produção.

Na propriedade privada está a raiz das classes sociais.

A articulação entre forças produtivas e relações de produção dá origem a um determinado MODO DE PRODUÇÃO:


PRODUÇÃO --- DISTRIBUIÇÃO --- CONSUMO


PRODUTO SOCIAL GLOBAL: conjunto dos valores de uso produzidos numa sociedade determinada, num lapso de tempo determinado.

A DISTRIBUIÇÃO consiste na forma pela qual o produto social global é dividido entre os diferentes membros da sociedade;

A repartição do produto social global está conectada ao regime de propriedade dos meios de produção fundamentais;

As relações de distribuição são determinadas pelas relações de produção.


O CONSUMO é o processo no qual um bem é utilizado para a satisfação de uma necessidade determinada.

Consumo produtivo x Consumo improdutivo

Consumo individual x Consumo coletivo

A produção de novos valores de uso cria novas necessidades de consumo.

PRINCÍPIOS DE GESTÃO – CAPÍTULO 20

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Planejamento é o ponto de partida para qualquer ação de parte da gerência voltada para resultados.
Planejamento Estratégico – Alta Gerência
Planejamento Tático – Gerência Intermediária
Planejamento Operacional – Gerência de Linha

Todas as atividades se originam do planejamento. As funções de organização e liderança são executadas para que os planos sejam implementados, os objetivos sejam atingidos e o controle, para verificar se o planejamento foi executado.
Níveis de planejamento:
Cúpula; planejamento estratégico; tem impacto significativo na organização como um todo; implica a alocação de um volume maior de recursos e uma visão temporal mais dilatada.
Intermediário e Operacional; implementação dos planos estratégicos; alcançar o nível mais eficiente e eficaz no uso dos recursos organizacionais para implementar o plano estratégico.

Modelo de Gestão Estratégica de Resultados:
- análise dos condicionantes do comportamento dos responsáveis pela formulação da visão, da missão e das políticas organizacionais;
- formação de um banco de dados; pré-requisito para um planejamento eficaz, determinando os pontos fortes e as deficiências organizacionais, bem como as oportunidades e ameaças;
- definição de objetivos-ensaio; uma primeira definição de objetivos;
- classificação das metas das unidades e dos indivíduos;
- elaboração de planos; simplicidade; realismo;
- ação; executar o planejado; resultados; é o produto final o que efetivamente interessa à organização;
- feedback; retroalimentação; replanejamento;

Planejamento estratégico: processo de decidir, dentro do quadro de referência definido pelas finalidades e políticas, sobre os objetivos da organização, os recursos a serem usados para atingi-los, e a estratégia que orientará a obtenção, o uso e a disposição desses recursos.
Planejamento tático: processo de detalhamento dos meios necessários à implementação das metas das unidades funcionais, dentro de um prazo determinado.
O planejamento estratégico tem início com a visão, missão e políticas da organização, estendendo-se até a fixação de objetivos. O planejamento tático está mais vinculado à operacionalização das metas.

Reflexão estratégica:
- análise dos condicionantes do comportamento dos indivíduos (executivos, acionistas, colaboradores); concepções; percepções;
- visão: imagem futura que inspira e motiva; determina a orientação e os tipos de ações que serão levadas a efeito no presente; gerar entusiasmo entre todos os integrantes; deve ser disseminada e democratizada para todos os níveis e indivíduos participantes da organização;
- missão: se refere à razão de ser; resposta às perguntas “quem somos?”, “para que existimos?”, “qual nossa razão de ser?”; sentido de propósito, de direção à organização; destinações, os fins para a realização dos quais m indivíduo ou um grupo de indivíduos constitui a organização; instrumento valioso para conduzir a organização a um processo de pensar estrategicamente; propósito buscado pela organização;
- políticas: declarações gerais emanadas da alta direção destinadas a orientar o pensamento na tomada de decisão e os esforços nos diversos níveis hierárquicos, visando conduzir a empresa em determinado rumo; facilita enormemente o processo decisório; clarifica certos parâmetros de ação, limitando o campo dentro do qual os decisores, nos diversos níveis, farão suas opções;
- feedback; retroalimentação; reajustar a sua conduta futura em função de seu desempenho efetivo; reformulação nas políticas e na missão;
- decisão e comunicação: centralização por parte dos gestores e uma comunicação aos demais escalões.
- Sistemas de informações administrativas (SIAs) ou sistemas de informações gerenciais (SIGs).

Deficiência Crítica – falta de informações importantes.
Informação para o planejamento.
Organização de um banco de dados.
Pontos fortes e fracos da organização
Oportunidades e ameaças
Mais relevantes
Alocar recursos; escassos; seletivos; foco.
Cenários
Previsões
Preparação
Desenvolvimento interior das pessoas para qualquer futuro
Vislumbrar tendências e novas possibilidades.
Provocam reflexão; reestruturam modelos mentais.
Processo de reflexão e análise permanente das tendências do ambiente; detectar mudanças; replanejamento estratégico.




TRABALHO E SOCIABILIDADE - TEXTO 2 - LESSA, S.

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LESSA, S. “O processo de produção/reprodução social: trabalho e sociabilidade”. Brasília: CEAD, 1999.

Os homens só podem existir em relação com a NATUREZA. Por mais desenvolvida que seja uma sociedade, ela sempre terá uma base material. A história humana é o surgimento, desenvolvimento e desaparecimento de RELAÇÕES SOCIAIS.

TRABALHO: movimento de transformar a natureza a partir de uma PRÉVIA IDEAÇÃO. Desenvolvimento das capacidades humanas em transformar a natureza nos bens necessários ao desenvolvimento da humanidade. É no trabalho que os homens se constroem como seres diferentes da natureza. É pelo trabalho que eles não apenas produzem os bens necessários à sua sobrevivência, como ainda produzem ao mesmo tempo as novas necessidades e possibilidades, e as novas habilidades e conhecimentos dos indivíduos.

O resultado de um processo de trabalho é sempre alguma TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE. Toda OBJETIVAÇÃO produz uma NOVA SITUAÇÃO, pois tanto a realidade já não é mais a mesma, como também o individuo já não é mais o mesmo. Todo ato de trabalho produz muito mais que o objeto que dele resulta imediatamente. Ele produz, no plano objetivo, uma nova situação histórica e, no plano subjetivo, novos conhecimentos e habilidades que vão se tornando cada vez mais socializados com o passar do tempo.

Ao construir o mundo objetivo, o indivíduo também se constrói. Ao transformar a natureza, os homens também se transformam, adquirem novos conhecimentos e habilidades. Esta nova situação (objetiva e subjetiva) faz com que surjam novas necessidades e novas possibilidades para atendê-las. Os conhecimentos e habilidades que vão sendo adquiridos no trabalho terminam por dar origem aos conhecimentos artísticos, científicos, filosóficos etc.

COMPLEXOS SOCIAIS: fala, Direito, ideologia, Estado, filosofia, arte, religião, política, costumes...

TRABALHO – relação dos homens com a natureza

COMPLEXOS SOCIAIS – relações dos homens entre si.

Enquanto o trabalho visa a transformação da realidade para a produção dos bens necessários à reprodução material da sociedade, os outros complexos sociais buscam ordenar as relações entre os homens.

Todo ato de trabalho resulta em conseqüências que não se limitam à sua finalidade imediata. Ele também possibilita o desenvolvimento das capacidades humanas, das forças produtivas, das relações sociais, de modo que a sociedade se torna cada vez mais desenvolvida e complexa. É este rico, contraditório e complexo processo que, fundado pelo trabalho, termina dando origem a relações entre os homens que não mais se limitam ao trabalho enquanto tal, que denominado de REPRODUÇÃO SOCIAL.

A sociedade de modo algum se reduz ao trabalho. As próprias novas necessidades produzidas pelo trabalho dão origem a COMPLEXOS SOCIAIS que não mais fazem parte do trabalho enquanto tal. Se o trabalho distingue o homem da natureza, de modo algum podemos reduzir toda a sociedade ao trabalho.

TRABALHO ALIENADO – trabalho cuja razão de ser não mais é a necessidade do trabalhador, mas sim o desenvolvimento da riqueza da classe dominante. O processo reprodutivo das sociedades se complexifica à medida que ocorre o desenvolvimento das forças produtivas. O trabalho apenas pode se realizar se houver um poder que obrigue os indivíduos a produzirem e entregarem o fruto do seu trabalho à outra classe.

O ato de trabalho passa a ser também uma relação de poder entre os homens.O trabalho não mais será realizado por todos os membros da sociedade, mas terá uma classe social que explorará o trabalho da classe trabalhadora. RELAÇÕES SOCIAIS DE EXPLORAÇÃO - a vida social é cada vez mais baseada na violência que possibilita que uma classe viva do trabalho da outra; ALIENAÇÃO – desumanidade socialmente produzida pelos próprios homens. TRABALHO ASSALARIADO – TRABALHO ALIENADO – submissão forçada do trabalhador às necessidades de reprodução ampliada do capital.

O desenvolvimento das FORÇAS PRODUTIVAS possui um aspecto positivo e um negativo: desenvolvimento humano; potencializa a capacidade de o homem produzir desumanidades.

A transformação mais importante do trabalho enquanto tal é que, na sociedade cuja reprodução se baseia na exploração do trabalho, ele deixa de ser a expressão das necessidades do trabalhador para expressar as necessidades de acumulação de riqueza da classe dominante.

Antes o trabalho expressava a prévia ideação do trabalhador. Agora, o trabalhador executa as ordens (prévias ideações) do seu patrão. O ato de trabalho deixa de ser algo que, do início ao fim, expressava uma dada necessidade, uma determinada escolha de um indivíduo determinado, - para ser a expressão de uma escolha feita por um indivíduo e levada a prática por outro, com a finalidade de dar lucro ao patrão que não trabalhou. E o trabalhador que executa a ordem do capitalista o faz como resultado de uma coação: a única forma de o trabalhador sobreviver sob o capital é vender sua força de trabalho, em troca de um salário, ao burguês.

PRINCÍPIOS DE GESTÃO – CAPÍTULO 19

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Empresas – órgãos da sociedade; cumprir uma finalidade social; satisfazer uma necessidade exclusiva da sociedade, da comunidade ou do indivíduo; meios.
Tarefas da Administração:
- atingir a finalidade e a missão;
- tornar o trabalho produtivo e transformar o trabalhador em realizador;
- administrar os impactos sociais e as responsabilidades sociais.
“Nascemos, vivemos e morremos em organizações”. (Amitai Etzioni)
Organização: articulação ou arrumação deliberada de pessoas, que visa realizar um ou mais propósitos específicos usando uma determinada tecnologia.
- todas têm um propósito distinto expresso em objetivos;
- cada organização é formada por pessoas; pensam,  planejam as atividades e garantem a sua execução;
- desenvolvem um tipo de estrutura; pode ser aberta e flexível; ou pode seguir padrões tradicionais, com regras e regulamentos formais;
- todas utilizam um determinado tipo de tecnologia.

Administração: arte de conseguir que as coisas sejam feitas por meio das pessoas.
Executivos: aqueles que administram as organizações, dão direção às mesmas, lideram-nas e decidem como empregar os recursos organizacionais para atingirem os objetivos desejados.
Administração: processo de consecução dos objetivos organizacionais de uma maneira eficiente, eficaz e efetiva, por meio do planejamento, da organização, da liderança e do controle dos recursos organizacionais.
Elementos-chave:
1 - consecução de objetivos;
2 - noções de eficiência, eficácia e efetividade
                - eficiência: redução de custos, diminuição do tempo nas operações e uma maior produtividade;
                - eficácia: obtenção de resultados desejados;
                - efetividade: aspectos éticos, de responsabilidade pública e social.
3 - os meios gerenciais-administrativos ou os processos: planejamento, organização, liderança e controle.
Desenvolver uma prática reflexiva; pensamento crítico.

Quatro funções – meios gerenciais-administrativos:
Planejamento: onde a organização deseja estar no futuro e como chegar lá; definir objetivos para o desempenho futuro da organização; decidir sobre as tarefas; utilização dos recursos necessários para atingi-los.
Organização: ato de organizar decorre do planejamento; reflete como a empresa procura se estruturar para cumprir o plano proposto; distribuição de tarefas; agrupamento em departamentos; alocação de recursos.
Liderança: uso da influência para motivar os colaboradores a alcançarem os resultados organizacionais desejados; criar uma cultura e valores compartilhados; comunicar os objetivos; infundir o desejo de desempenharem em alto nível; criar uma cultura dinâmica e favorável; comunicar os objetivos de maneira eficaz e de motivar seus membros.
Controle: monitoramento e avaliação; regular o trabalho; monitorar, avaliar.

Responsabilidades gerenciais:
Gerentes funcionais: responsáveis por grupos de trabalho segmentados de acordo com a função; exemplo: gerente de departamento contábil; habilidades técnicas.
Gerentes gerais: gerenciam diversos departamentos diferentes; exemplo: gerente de um supermercado; habilidades técnicas podem não ser tão fortes; habilidades de comunicação; gerentes gerais devem coordenar e integrar o trabalho.

Níveis de Administração
Organizações relativamente grandes têm três níveis de gerentes: gerentes de primeira linha, gerentes de nível médio e gerentes de alto nível.
Gerentes de primeira linha; supervisor de produção, gerente de linha, chefe de seção, gerente de contas; habilidades técnicas; gerenciar o desempenho individual e instruir os subordinados; monitorar o desempenho, fornecer feedback e melhorar as comunicações; treinar, preparar tecnicamente.
Gerentes de nível médio: chefe de departamento, gerente de produto, gerente de marketing; supervisionam gerentes de primeira linha ou departamentos administrativos; forte entendimento da estratégia da organização e compromisso em garantir que ela seja bem implementada; habilidades humanas; gerenciar dinâmicas de grupo, encorajar a cooperação e solucionar conflitos; agem como elementos de ligação.
Gerentes de alto nível: diretor executivo, presidente, diretor superintendente, diretor financeiro, vice-presidente executivo; proveem direção estratégica para a organização; habilidades conceituais; processam enorme quantidade de informação a respeito tanto do ambiente interno como do ambiente externo da organização; monitorar o ambiente de negócios.

ECONOMIA POLÍTICA - CAPÍTULO 1

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A Economia Política aborda questões ligadas diretamente a interesses materiais (econômicos e sociais).

Compromisso social e político da Economia Política clássica

A Economia Política é a ciência das leis que regem a produção e a troca dos meios materiais de subsistência na sociedade humana.

O objeto da Economia Política não é simplesmente a produção, mas as relações sociais que existem entre os homens na produção, a estrutura social da produção.

O objeto da Economia política é a atividade econômica, ou seja, a produção e a distribuição dos bens com os quais os homens satisfazem as suas necessidades individuais ou coletivas; essa produção e distribuição constituem o processo econômico, e o objetivo da economia política é estudar as leis sociais que regulam esse processo.

Economia Política -- ciência das leis sociais da atividade econômica.

TRABALHO -- base da atividade econômica; transformação de matérias naturais em produtos que atendem necessidades humanas; transformação da natureza, transformação prática; esforço de extrair da natureza os meios de manter e reproduzir a sua vida, voltados para atender necessidades fundamentais; essa atividade desencadeou transformações substantivas; surgimento de relações e desdobramentos inexistentes na natureza; fundante do ser social; processo histórico pelo qual surge o ser social (p.35).

Traços/exigências vinculados(as) ao trabalho:

• Atividade teleologicamente orientada
• Tendência à universalização
• Linguagem articulada

Transformação do sujeito que trabalha; “Foi através do trabalho que, de grupos primatas surgiram os primeiros grupos humanos – numa espécie de salto que fez emergir um novo tipo de ser, distinto do ser natural: o ser social”.

Sociedade -- modos de existir do ser social; é na sociedade e nos membros que a compõem que o ser social existe; a sociedade, e seus membros, constitui o ser social e dele se constitui.

Trabalho -- através dele, uma espécie natural, sem deixar de participar da natureza, transformou-se em algo diverso da natureza. Tornaram-se seres que, a partir de uma base natural, desenvolveram características e traços os distinguem da natureza; para além de seres naturais, tornaram-se seres sociais; este é o processo da história.

HISTÓRIA -- processo pelo qual, sem perder sua base natural, uma espécie da natureza constitui-se como espécie humana; historia do desenvolvimento do ser social; processo de humanização; o desenvolvimento histórico é o desenvolvimento do ser social (p.38).

Ser social é capaz de:

• Realizar atividades teleologicamente orientadas;
• Objetivar-se material e idealmente;
• Comunicar-se e expressar-se pela linguagem articulada;
• Tratar suas atividades e a si mesmo de modo reflexivo, consciente e autoconsciente;
• Escolher entre alternativas concretas;
• Universalizar-se;
• Sociabilizar-se.

Trabalho -- uma objetivação, primária e ineliminável, do ser social; existem outras objetivações: ciência, filosofia, arte etc.

Práxis -- permite apreender a riqueza do ser social desenvolvido; verifica-se como o ser social se projeta e se realiza nas objetivações materiais e ideais da ciência, da filosofia, da arte etc; revela o homem como ser criativo e autoprodutivo.

Alienação -- própria de sociedades onde têm vigência a divisão social do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção; sociedades nas quais o produto da atividade do trabalhador não lhe pertence; expropriação; exploração. As objetivações alienadas deixam de promover a humanização do homem e passam a estimular regressões do ser social; a possibilidade de incorporar as objetivações do ser social é posta de maneira desigual.

Trabalho -- Valor

O valor (riqueza social) resulta exclusivamente do trabalho.

Valor é determinado pelo “tempo de trabalho socialmente necessário”.

TRABALHO E SOCIABILIDADE - TEXTO 1 - MARX, K.

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MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política. Livro I. 2a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971 (Cap.V).

TRABALHO – processo de que participam o homem e a natureza; processo em que o ser humano, com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercÂmbio material com a natureza. Defronta-se com a natureza como uma de suas forças. Põe em movimento as forças naturais de seu corpo, braços e pernas, cabeça e mãos, a fim de apropriar-se dos recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à vida humana. Atuando assim sobre a natureza externa e modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua própria natureza. Desenvolve as potencialidades nela adormecidas e submete ao seu domínio o jogo das forças naturais.

TRABALHO SOB FORMA EXCLUSIVAMENTE HUMANA.

“Uma aranha executa operações semelhantes às do tecelão, e a abelha supera mais de um arquiteto ao construir sua colméia. Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que ele figura na mente sua construção antes de transforma-la em realidade. No fim do processo do trabalho, aparece um resultado que já existia antes idealmente na imaginação do trabalhador. Ele não transforma apenas o material sobre o qual opera; ele imprime ao material o projeto que tinha conscientemente em mira...”.

Elementos componentes do processo de trabalho:
1) a atividade adequada a um fim, o próprio trabalho;
2) a matéria a que se aplica o trabalho, o objeto de trabalho;
3) os meios de trabalho, o instrumental de trabalho.

No processo de trabalho, a atividade do homem opera uma transformação, subordinada a um determinado fim, no objeto sobre que atua por meio do instrumental de trabalho. O produto é um valor de uso, um material da natureza adaptado às necessidades humanas através da mudança de forma (p.205).

O processo de trabalho é uma atividade dirigida com o fim de criar valores de uso, de apropriar os elementos naturais às necessidades humanas; é condição necessária do intercâmbio material entre o homem e a natureza; é condição natural eterna da vida humana.

Processo de Trabalho no capitalismo - produção de mercadorias; produz valores de uso apenas por serem detentores de valor de troca. Dois objetivos:

1) produzir um valor de uso que tenha um valor de troca, um artigo destinado a venda, uma mercadoria.

2) produzir uma mercadoria de valor mais elevado que o valor conjunto das mercadorias necessárias para produzi-la; produzir valor excedente; mais valia.

Valor - trabalho socialmente necessário.

Valor de uso e valor de troca da força de trabalho.

PLANO DE ENSINO - TRABALHO E SOCIABILIDADE - MANHÃ

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PLANO DE ENSINO
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: TRABALHO E SOCIABILIDADE
CÓDIGO: SER8065
CARGA HORÁRIA: 60HS
PROFESSOR: RENATO DOS SANTOS VELOSO

EMENTA
A centralidade do trabalho na constituição da sociabilidade humana na sociedade capitalista. A produção socializada e apropriação privada de processos de trabalho. Trabalho produtivo e improdutivo. A polêmica da crise da sociedade do trabalho e a metamorfose do trabalho. O trabalho na contemporaneidade.

OBJETIVO DA DISCIPLINA
Ao final desta Disciplina, espera-se que o aluno tenha aprendido a:
Compreender os principais fundamentos do debate sobre o trabalho e seu significado ontológico, dentro da matriz teórica marxista, realçando as diferenças que tal categoria possui do ponto de vista econômico e social.

UNIDADES COMPONENTES DA DISCIPLINA

Unidade 1 - Significado Ontológico do Trabalho
Unidade 2 - A construção da sociabilidade por meio do trabalho
Unidade 3 - O trabalho e a sociabilidade capitalista
Unidade 4 - Desafios do mundo do trabalho na atualidade

VISÃO DETALHADA DAS UNIDADES
UNIDADE 1
Significado Ontológico do Trabalho l

OBJETIVOS DA UNIDADE 1
Ao final desta Unidade, espera-se que o aluno tenha aprendido a:
Perceber a importância da categoria trabalho para a constituição histórica do ser social e para a emancipação humana.

AULA 1.1 – Conteúdo:
Trabalho como categoria central na constituição do ser social
AULA 1.2 – Conteúdo:
Trabalho, teleologia e ser social
AULA 1.3 – Conteúdo:
A emancipação humana por meio do trabalho

UNIDADE 2
A construção da sociabilidade por meio do trabalho

OBJETIVOS DA UNIDADE 2
Ao final desta Unidade, espera-se que o aluno tenha aprendido a:
Compreender a relevância da categoria trabalho para a construção da sociabilidade humana.

AULA 2.1 – Conteúdo:
Trabalho e produção/reprodução social
AULA 2.2 – Conteúdo:
O trabalho e os complexos sociais
AULA 2.3 – Conteúdo:
Trabalho e processos de objetivação e subjetivação

UNIDADE 3
O trabalho e a sociabilidade capitalista

OBJETIVOS DA UNIDADE 3
Ao final desta Unidade, espera-se que o aluno tenha aprendido a:
Captar as tendências da presentes na produção da sociabilidade capitalista baseada na exploração do trabalho.

AULA 3.1 – Conteúdo:
O trabalho sob o capitalismo
AULA 3.2 – Conteúdo:
Processo de trabalho e processo de valorização
AULA 3.3 – Conteúdo:
Alienação, estranhamento e exploração do trabalho

UNIDADE 4
Desafios do mundo do trabalho na atualidade

OBJETIVOS DA UNIDADE 4
Ao final desta Unidade, espera-se que o aluno tenha aprendido a:
Identificar os principais dilemas presentes no mundo do trabalho na atualidade.

AULA 4.1 – Conteúdo:
Trabalho produtivo e improdutivo
AULA 4.2 – Conteúdo:
Padrões produtivos e formas de gestão do trabalho sob o capitalismo
AULA 4.3 – Conteúdo:
Desemprego, precarização do trabalho e questão social


METODOLOGIA
A disciplina será ministrada por meio de aulas expositivas, permeadas pela reflexão, problematização e discussão dos textos indicados nas referências bibliográficas, sendo, portanto, fundamental a sua leitura prévia. Em caráter complementar, serão produzidas, apresentadas e disponibilizadas ao aluno sínteses de cada texto trabalhado, visando aprofundar e potencializar a apreensão dos principais pontos de cada conteúdo. Embora se trate de uma disciplina substancialmente teórica, será realizado um esforço no sentido de articular seus conteúdos com o debate profissional do Serviço Social, especialmente nos seus aspectos éticos, técnicos e instrumentais. As aulas contarão, sempre que possível, com exemplos derivados de situações práticas, que ilustrem os dilemas, polêmicas e desafios comuns ao cotidiano profissional do assistente social. Espera-se, com isso, fomentar, junto ao aluno, a criação de condições que lhe permitam detectar as relações entre a sociabilidade capitalista baseada na exploração do trabalho e o significado da inserção do Serviço Social no processo de produção e reprodução das relações sociais. Será utilizada uma metodologia participativa em que os alunos poderão contribuir ativamente para as discussões, estimulando uma abordagem crítica dos textos e conteúdos trabalhados. A metodologia adotada enfatiza o conhecimento como um processo coletivo, do qual participam, em níveis e graus diferenciados, os diversos atores envolvidos. Pretende-se, também, estimular a participação dos alunos em atividades científicas e culturais ocorridas na Universidade, visando, desta forma, contribuir para o enriquecimento cada vez maior do seu processo de formação profissional.

ATIVIDADES DISCENTES

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
O sistema de avaliação das disciplinas dos cursos presenciais da Universidade Veiga de Almeida é realizado de duas formas:
A1 - Primeira Avaliação do Semestre, conteúdo parcial (anterior à data da primeira avaliação).
A2 - Segunda avaliação, ênfase no conteúdo ministrado após a data da primeira avaliação (A1).
A3 - Prova Final, conteúdo completo. Somente uma das funções abaixo:
(a) Avaliação de 2ª chamada para o aluno que não fez A1 ou a A2 (apenas uma delas).
(b) Avaliação para o aluno alcançar a média de aprovação 6,0 (seis);
(c) Avaliação optativa para o aluno melhorar sua média, substituindo uma das avaliações com a menor nota (A1 ou A2)

A4 - Avaliação somativa das atividades desenvolvidas ao longo do semestre. Havendo somente um único lançamento de grau ao final do semestre.
A avaliação do rendimento escolar é feita por meio de provas, testes e trabalhos elaborados pelos professores das disciplinas em consonância com o Projeto Pedagógico do curso.

Aprovação
O aluno será aprovado nas disciplinas, se atender as condições abaixo:
1. Alcançar o mínimo de frequência igual a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas previstas, no regime presencial;
2. Obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média aritmética entre o primeiro grau de qualificação (A1) e o segundo grau de qualificação (A2); essa média (M) será calculada por meio da seguinte fórmula:

M = (A1 + A2)/2

3. O aluno que não atender as condições estabelecidas no item “2” poderá realizar uma terceira avaliação (A3), para obter o terceiro grau de qualificação, que deverá ser igual ou superior a 5 (cinco). A nota de A3 irá substituir a nota de menor valor da A1 ou A2, para poder gerar um novo cálculo de média. Ou seja, na avaliação “A3” o aluno deverá obter grau igual ou superior a 05 (cinco) para a nota ser considerada.

Exemplo:
A1 = 8 (Oito)
A2 = 4 (Quatro)
A3 = 6 (Seis)
No exemplo, a segunda avaliação (A2) será substituída pela terceira avaliação (A3).

4. O aluno tem que obter o grau maior ou igual que 5 (cinco) em cada uma duas avaliações (A1 e A2), caso contrário, deverá realizar A3 em substituição à Avaliação de menor grau.
5. O aluno poderá substituir apenas uma avaliação pela A3 (seja por causa de nota ou por falta).
6. Se obtiver grau inferior a 5,0 (cinco) nas duas avaliações (A1 e A2), automaticamente, estará reprovado na disciplina.
7. O aluno que prestar avaliação A3 em conformidade com o item 3 será considerado aprovado se obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média entre A3 + (A1 ou A2);
8. No caso das disciplinas que tiverem uma única nota (A4), a aprovação só ocorrerá se a nota de A4 for maior ou igual a 7 (sete). Não haverá 2ª. Chamada da Avaliação A4, pois trata-se de avaliação somativa.
9. As médias deverão ser calculadas com apenas uma casa decimal.

Segunda Chamada de Prova – A3

A segunda chamada de prova foi substituída pela A3. O aluno que faltar uma das avaliações, A1 ou A2, terá o direito de fazer a A3 para substituir a prova não realizada, caso sua outra avaliação (A1 ou A2) não tenha sido inferior a 05 (cinco).

Casos Especiais

A aluna gestante e os alunos, em geral, de acordo com os casos previstos em Lei, terão direito a um regime especial de avaliação, desde que requerido por meio de Protocolo, no Setor de Atendimento da Secretaria do seu Campus, com a documentação exigida.

Revisão de Prova

O aluno que porventura discordar do grau atribuído pelo professor em uma determinada avaliação (A1 e/ou A2), poderá solicitar revisão da prova, diretamente ao professor da turma-disciplina em que está inscrito, até uma semana após a data de divulgação da respectiva nota de cada avaliação.


Para a revisão das provas de “A3” o aluno deverá, deverá solicitar a revisão no Setor de Atendimento Secretaria Setorial de seu Campus, via protocolo com as devidas justificativas por escrito, dentro dos prazos previstos no Calendário Escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? São Paulo: Cortez, 1999.

LESSA, S. O processo de produção/reprodução social: trabalho e sociabilidade. In Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 2: Reprodução Social, Trabalho e Serviço Social. Brasília: UnB, Centro de Educação Aberta, Continuada a Distância, 1999. p. 20-33.

MARX, K. Processo de Trabalho e processo de produzir mais valia. In ______. O Capital. Crítica da Economia Política. Livro I. 2a ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. cap. 5, p. 201-223.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, R. Século XXI: Nova Era da Precarização Estrutural do Trabalho? In ANTUNES, R.; BRAGA, R. (Org.). Infoproletários: degradação real do trabalho virtual. São Paulo: Boitempo, 2009. p.231-238.

GRANEMANN, S. O processo de produção e reprodução social: trabalho e sociabilidade. In Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009. p. 223-238.

HARVEY, D. “Do Fordismo à acumulação flexível”. In ______. Condição Pós-Moderna. 6ª ed. São Paulo: Loyola, 1996. cap. 9, p. 135-162.





PLANO DE ENSINO - PRINCÍPIOS DE GESTÃO

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PLANO DE ENSINO

CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: PRINCÍPIOS DE GESTÃO
CÓDIGO: ADM8201
CARGA HORÁRIA: 60 h
PROFESSOR: RENATO DOS SANTOS VELOSO


EMENTA

As Organizações: Conceitos básicos. O Processo Administrativo. As áreas funcionais da organização. As funções gerenciais: O Gestor, seus papéis, habilidades e competências.

OBJETIVO DA DISCIPLINA

Ao final desta Disciplina, espera-se que o aluno tenha aprendido a:

Apresentar os diversos conceitos de organização e da administração, as funções, habilidades e competências do administrador eficaz, bem como propiciar aos alunos a compreensão da dinâmica do ambiente organizacional e dos seus processos.



UNIDADES COMPONENTES DA DISCIPLINA

Unidade 1
As Organizações: Conceitos Básicos

Unidade 2
O Processo Administrativo

Unidade 3
As Áreas Funcionais da Organização

Unidade 4
As Funções Gerenciais: o gestor, seus papeis, habilidades e competências.




VISÃO DETALHADA DAS UNIDADES

UNIDADE 1: As Organizações: Conceitos Básicos

OBJETIVOS DA UNIDADE 1

Ao final desta Unidade, espera-se que o aluno tenha aprendido a:
Entender a fundamentação teórica sobre os conceitos fundamentais sobre organização e administração.


AULA 1.1 – Conteúdo:
As organizações e a administração

AULA 1.2 – Conteúdo:
As áreas funcionais da organização

AULA 1.3 – Conteúdo:
Os desafios da Administração


UNIDADE 2: O processo Administrativo

OBJETIVOS DA UNIDADE 2
Ao final desta Unidade, espera-se que o aluno tenha aprendido a:
Identificar as etapas que compõem os processos da Administração.

AULA 2.1 – Conteúdo:
Planejamento e Estratégia

AULA 2.2 – Conteúdo:
Organização

AULA 2.3 – Conteúdo:
Direção e Controle



UNIDADE 3: As áreas Funcionais da Organização

OBJETIVOS DA UNIDADE 3

Ao final desta Unidade, espera-se que o aluno tenha aprendido a:
Conhecer as áreas funcionais da organização e como estas se inter-relacionam e também com o mercado.

AULA 3.1 – Conteúdo:
Administração de operações

AULA 3.2 – Conteúdo:
Administração de marketing

AULA 3.3 – Conteúdo:
Administração de recursos humanos e financeira



UNIDADE 4: As Funções Gerenciais: O Gestor, seus papéis, habilidade e Competências.

OBJETIVOS DA UNIDADE 4
Ao final desta Unidade, espera-se que o aluno tenha aprendido a compreender os papéis gerenciais, do administrador, bem como, as habilidades e competências dos mesmos

AULA 4.1 – Conteúdo:
Papéis Gerenciais

AULA 4.2 – Conteúdo:
Papéis do Administrador

AULA 4.3 – Conteúdo:
Habilidades e Competências do Administrador



METODOLOGIA:

A disciplina será ministrada, basicamente, por meio de aulas expositivas, problematização e discussão de textos de referência (sendo fundamental a leitura prévia), além dos debates realizados em sala de aula. Buscar-se-á a utilização de uma metodologia participativa na qual os alunos contribuam para as discussões a serem realizadas em sala de aula, estimulando, desta forma, uma abordagem crítica dos textos e conteúdos a serem trabalhados. A metodologia adotada deverá enfatizar o conhecimento como um processo coletivo, do qual participam, em níveis e graus diferentes, diversos atores. Pretende-se, também, estimular a participação dos alunos em atividades da Universidade, de forma a enriquecer cada vez mais seu processo de formação profissional.


ATIVIDADES DISCENTES:



PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:

O sistema de avaliação das disciplinas dos cursos presenciais da Universidade Veiga de Almeida é realizado de duas formas:
A1 - Primeira Avaliação do Semestre, conteúdo parcial (anterior à data da primeira avaliação).
A2 - Segunda avaliação, ênfase no conteúdo ministrado após a data da primeira avaliação (A1).
A3 - Prova Final, conteúdo completo. Somente uma das funções abaixo:
(a) Avaliação de 2ª chamada para o aluno que não fez A1 ou a A2 (apenas uma delas).
(b) Avaliação para o aluno alcançar a média de aprovação 6,0 (seis);
(c) Avaliação optativa para o aluno melhorar sua média, substituindo uma das avaliações com a menor nota (A1 ou A2)

A4 - Avaliação somativa das atividades desenvolvidas ao longo do semestre. Havendo somente um único lançamento de grau ao final do semestre.
A avaliação do rendimento escolar é feita por meio de provas, testes e trabalhos elaborados pelos professores das disciplinas em consonância com o Projeto Pedagógico do curso.

Aprovação
O aluno será aprovado nas disciplinas, se atender as condições abaixo:
1. Alcançar o mínimo de frequência igual a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas previstas, no regime presencial;
2. Obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média aritmética entre o primeiro grau de qualificação (A1) e o segundo grau de qualificação (A2); essa média (M) será calculada por meio da seguinte fórmula:

M = (A1 + A2)/2

3. O aluno que não atender as condições estabelecidas no item “2” poderá realizar uma terceira avaliação (A3), para obter o terceiro grau de qualificação, que deverá ser igual ou superior a 5 (cinco). A nota de A3 irá substituir a nota de menor valor da A1 ou A2, para poder gerar um novo cálculo de média. Ou seja, na avaliação “A3” o aluno deverá obter grau igual ou superior a 05 (cinco) para a nota ser considerada.

Exemplo:
A1 = 8 (Oito)
A2 = 4 (Quatro)
A3 = 6 (Seis)
No exemplo, a segunda avaliação (A2) será substituída pela terceira avaliação (A3).

4. O aluno tem que obter o grau maior ou igual que 5 (cinco) em cada uma duas avaliações (A1 e A2), caso contrário, deverá realizar A3 em substituição à Avaliação de menor grau.
5. O aluno poderá substituir apenas uma avaliação pela A3 (seja por causa de nota ou por falta).
6. Se obtiver grau inferior a 5,0 (cinco) nas duas avaliações (A1 e A2), automaticamente, estará reprovado na disciplina.
7. O aluno que prestar avaliação A3 em conformidade com o item 3 será considerado aprovado se obtiver grau numérico igual ou superior a 6 (seis) na média entre A3 + (A1 ou A2);
8. No caso das disciplinas que tiverem uma única nota (A4), a aprovação só ocorrerá se a nota de A4 for maior ou igual a 7 (sete). Não haverá 2ª. Chamada da Avaliação A4, pois trata-se de avaliação somativa.
9. As médias deverão ser calculadas com apenas uma casa decimal.

Segunda Chamada de Prova – A3

A segunda chamada de prova foi substituída pela A3. O aluno que faltar uma das avaliações, A1 ou A2, terá o direito de fazer a A3 para substituir a prova não realizada, caso sua outra avaliação (A1 ou A2) não tenha sido inferior a 05 (cinco).

Casos Especiais

A aluna gestante e os alunos, em geral, de acordo com os casos previstos em Lei, terão direito a um regime especial de avaliação, desde que requerido por meio de Protocolo, no Setor de Atendimento da Secretaria do seu Campus, com a documentação exigida.

Revisão de Prova

O aluno que porventura discordar do grau atribuído pelo professor em uma determinada avaliação (A1 e/ou A2), poderá solicitar revisão da prova, diretamente ao professor da turma-disciplina em que está inscrito, até uma semana após a data de divulgação da respectiva nota de cada avaliação.

Para a revisão das provas de “A3” o aluno deverá, deverá solicitar a revisão no Setor de Atendimento Secretaria Setorial de seu Campus, via protocolo com as devidas justificativas por escrito, dentro dos prazos previstos no Calendário Escolar.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARAVANTES, Geraldo et al. Administração: Teorias e Processo. Editora Pearson Education,
2005.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2007.
PECI, Alketa e SOBRAL, Filipe. Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São
Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BATEMAN, Thomas S. e SNELL, Scott A. Administração: construindo vantagem competitiva.
São Paulo. Editora Atlas, 1998.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Editora Campus-Elsevier, 2006.
MOTTA, Fernando. Teoria das Organizações: evolução e critica. Editora Pioneira Thomson Learning, 2001.
MOTTA, Paulo Roberto. Transformação Organizacional: a teoria e a prática de inovar. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2001.
ROBBINS, Stephen P.; DECENZO, David. Fundamentos de Administração: conceitos essenciais e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2004.



CRONOGRAMA DETALHADO


FEVEREIRO
Encontro
Conteúdo
1
Apresentação do programa da disciplina; entrega do Plano de Ensino; introdução ao conteúdo da disciplina
2
As organizações e a Administração


MARÇO
Encontro
Conteúdo
1
As áreas funcionais da organização
2
Os desafios da Administração
3
Planejamento e Estratégia

ABRIL
Encontro
Conteúdo
1
Primeira avaliação – A1
2
Vista de A1 e Revisão da Matéria
3
Organização
4
Direção e Controle
5
Administração de Operações

MAIO
Encontro
Conteúdo
1
Administração de Marketing
2
Administração de Recursos Humanos
3
Administração Financeira
4
Papéis Gerenciais


JUNHO
Encontro
Conteúdo
1
Papéis do Administrador
2
Segunda avaliação – A2
3
Vista de prova
4
Revisão da matéria

JULHO
Encontro
Conteúdo
1
Prova Final – A3

Observações:

- Considerando a Copa do Mundo e os Jogos no Maracanã, é possível haver alterações nas datas das aulas e avaliações.

- As indicações dos conteúdos são sugestões. Pode haverá alterações a critério do professor.